0

Escolhas

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012.


Eu escolhi a solidão, pois meu par escolheu me deixar;
Eu escolhi o silêncio, pois quando ela se foi perdi a vontade de cantar;
Eu escolhi a estação da neve, pois a das flores é para quem tem a quem amar;
Eu escolhi partir, pois ela não me fez ficar;
Eu escolhi correr, pois ela não em deixou forças para lutar;
Eu escolhi o falso sorriso, pois nunca tive lagrimas a derramar;
Eu escolhi escrever, pois você não escutaria eu falar.
Leia Mais...
0

Amazona

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012.


Com os cabelos de raios de sol;

E pele alva como mãe lua;

Eis que vem a tempestade da mudança;

Na rebeldia que está sua beleza;

Pequena amazona;

Sempre corre livre por ai;

Sem dever e nem temer;

Perante as curvas de sua beleza todo Don Juan se ajoelha;

Clamando uma chance de lhe amar;

A pequena amazona aonde os ventos da vida irão te levar?
Leia Mais...
0

self

quarta-feira, 28 de novembro de 2012.

O verão chega;
Mas o inverno ainda habita em mim;
Os lobos uivam na pradaria;
E eu fico na cadeira sentado;
Olhando a neve em volta dos meus campos derreterem;
O sol brilha fora na varanda e eu permaneço no frio do meu lar;
Olhando o relógio;
Perguntando quando a mãe primavera chegará;
E soprará seus ventos frescos e floridos por entre as janelas de meu quarto.

Leia Mais...
0

O dia

sábado, 17 de novembro de 2012.

As cinzas provam que as chamas perduraram;
Horas e horas queimando tudo que havia lá dentro;
Dos móveis a obras de arte;
A fumaça com seu cheiro maldito embriagavam-me;
E eu permanecia deitado, estático, morto;
Mas ainda respirava aquele ar pesado do fogaréu;
Veio dois ou três não me lembro;
Minha visão já estava turva das lágrimas que saiam de mim;
Fui arremessado, e por um minuto senti a liberdade;
Mas ao cair no colchão o peso da gravidade;
Me prendeu mais uma vez a realidade.
Leia Mais...
0

We

domingo, 11 de novembro de 2012.


Te mandei  rosas;
Você as jogou pela janela;
Te fiz mil poesias;
Você as jogou na lareira;
Te dei meu tempo;
Você fez os ponteiros de adiantarem e partiu;
Te dei meu apoio;
Você o ignorou;
Te mando um oi;
Você me manda um tchau;
Te tento meter um sorriso no rosto;
Você me retribui com lagrimas no rosto;
Não sei se sou muito idiota ou estou fadado a sofrer por você;
Mas mesmo assim é com pesar no peito;
Que mando você se foder.
Leia Mais...
0

Alfred

sexta-feira, 9 de novembro de 2012.

Era magro, feio e triste;
Tinha olheiras tão escuras como a noite urbana;
Não dormia direito por causa do barulho da cidade;
Fumava excessivamente, por ter perdido um amor;
Trabalhava de florista em horas vagas era pintor;
Gostava de sair para distribuir comida a mendigos;
Adorava como eles sorriam por saber que ainda existiam;
Não ia a igreja, mas tinha fé não em Jeová ou Maomé;
Acreditava em si mesmo e o potencial humano;
Aos sábados ia jogar boliche com o grupo de literatura;
Nos domingos ia visitar os bons velhinhos do asilo;
E na segunda voltava há trabalhar;
 Para no domingo fechar o ciclo semanal.
Leia Mais...
0

Je

domingo, 28 de outubro de 2012.

Eu não nasci para ser o mais belo.
Eu não nasci para ser o mais sedutor.
Eu ao nasci para ser o mais esperto.
Eu nasci para vivenciar o amor.
Eu nasci para ver as flores  desabrochar na primavera.
Eu nasci para ver o tio cortar a serra.
Eu nasci para sentir o ar entre as narinas
Eu nasci para errar.
Eu nasci Para acertar.
Eu nasci para vivenciar os momentos.
Eu nasci para ser Eu.
Leia Mais...
0

Poema incerto

sexta-feira, 19 de outubro de 2012.

Passo a noite em claro cogitando a mentira do amanhã
Crio expectativas do retorno de não sei o que
Vislumbro dever em minha mente um final feliz
Mas felicidade pra que?
O que me botava um sorriso na cara deve está nos braços de outrem
Suspiro fundo e apago imagens tristes da mente
Sento na frente da maquina e fico moscando
Esperando aquela coisa entrar
Para fazer mil declarações entaladas no peito
Mesmo sabendo que não adianta eu faço
Faço para suprimir a angustia que há dentro de mim
Caio por terra em ser ignorado ou não vê-la aparecer
Então pego uma xícara de café abro um livro
E por minutos esqueço que ela existe
Depois me imagino nós braços de outrem também
Jurando fazer ciúmes a ela, mas é em vão
Como pode sentir ciúmes que não me tem no coração
Então passo a acreditar que posso desejar outrem
Sinto resistência a essa verdade
Pois meu peito não gosta de esquecer ninguém
Mas no fim sede o que é bom pra ambos
E dai fico pensando
Por onde começo amar outro alguém
Leia Mais...

Passo a noite em claro cogitando a mentira do amanhã
Crio expectativas do retorno de não seio que
Vislumbro dever em minha mente m final feliz
Mas felicidade pra que?
O que me botava um sorriso na cara deve está nos braços de outrem
Suspiro fundo e apago imagens tristes da mente
Sento na frente da maquina e fico moscando
Esperando aquela coisa entrar
Para fazer mil declarações entaladas no peito
Mesmo sabendo que não adianta eu faço
Faço para suprimir a angustia que há dentro de mim
Cai por terra em ser ignorado ou não vê-la aparecer
Então pego uma xícara de café abro um livro
E por minutos esqueço que ela existe
Depois me imagino nós braços e outrem também
Jurando fazer ciúmes a ela, mas é em vão
Como pode sentir ciúmes que não me tem no coração
Então passo a acreditar que posso desejar outrem
Sinto resistência a essa verdade
Pois meu peito não gosta de esquecer ninguém
Mas no fim sede o que é bom pra ambos
E no final fico pensando
Por onde começo amar outro alguém
Leia Mais...
0

Terra Serena

domingo, 7 de outubro de 2012.

A brisa do mar bate em meu rosto
Mas ainda me sinto sufocado pela negra fumaça urbana
As noites do aqui são estreladas e as estrelas brilham como seu sorriso
A água do oceano verde e cristalina como seus olhos e olhar
A areia da praia é branca como tua pela
E macia como tuas coxas
As frutas doces como seu beijo
E quando os pássaros cantam
Lembro-me da sua voz me dizendo palavras de carinho ou berros de ódio
E o clima me lembra do calor que me dar quando estou em sua presença
Aqui me sinto no paraíso, pois me sinto ao seu lado
Leia Mais...
0

mais um inverno

sexta-feira, 21 de setembro de 2012.


Os ventos frios uivam pela janela
Anunciando o triste inverno que está por chegar
A lenha está faltosa e não á como se esquentar
Os rios congelaram e não haverá pesca
Nos bosque nem uma andorinha sobrara
A terra ficou infértil, que nem uma batata brotará.


Leia Mais...
0

da boca a fumaça que sai

terça-feira, 28 de agosto de 2012.

Trago um gosto ruim deste cigarro
sinto-em sufocado com está fumaça 
sinto-me ferido ao teu lado 
mesmo te amando
eu admito que tu és uma desgraçada 
Leia Mais...
0

penúrias de uma alma embriagada


Os cães uivam pela desgraça alheia
caminho bêbado por essas ruas
como uma garrafa de uísque vazia
me jogo perante a porta de uma igreja
pra ouvir o angustiante coro dos anjos cantar
pensando que um dia desci ao reino de hades
pagando o ultimo sacrifício 
para que uma hora veja o por-do-sol 
no alto mar do atlântico.

Leia Mais...
0

Nóstalgia

quinta-feira, 12 de julho de 2012.


Hoje tudo está azul
Como o céu noturno
E as águas vermelhas
Molham meus pés
Melados do barro urbano
Sento na areia gélida
Acendo o cigarro
E começo a sonhar
De olhos abertos
Com um mundo
Onde gaivotas voam
Vacas correm pelo pasto
E que a única fumaça que é produzida
Sai de um fogão a lenha

Leia Mais...
0

Férias de verão

quarta-feira, 11 de julho de 2012.


Noites em claro
Dias no escuro
Quando a maré sobe
Paro pra admira-la
Lembrando-me seus olhos
Cor do atlântico
Que me fazem viajar
Nas profundezas de sua alma

Leia Mais...

Férias de verão

Noites em claro
Dias no escuro
Quando a maré sobe
Paro pra admira-la
Lembrando-me seus olhos
Cor do atlântico
Que me fazem viajar
Nas profundezas de sua alma

Leia Mais...
0

A cegueira

sábado, 17 de março de 2012.


                                                  Não vejo mais o sol nascer coroado;
                                                   Não vejo mais a lua caminhar ao meu lado;
                                                   Não vejo mais as ondas do mar quebrar;
                                                  Não vejo mais a doce chuva passar;
                                                 Não vejo mais a dama da floresta passear;
                                                 Não vejo mais as conchas que eu costumava a contar;
                                                  Não vejo mais a sereia cantar;
                                                  Não vejo mais o poeta amar;
Leia Mais...
0

Passeio noturno

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012.

Com os pés descalços caminho pela areia quente da praia
Sentindo a espuma gélida do mar a tocá-los
A cada movimento de vai e vem das belas ondas
Ondas de um verde tão belo e profundo
Que faziam lagrimas rolar do meu rosto  

A brisa estava tão confortante quanto ao sopro da mamãe na ferida
Arrancando-me do rosto um sorriso
A Lua prateada no céu estava filtrando a luz do poderoso sol
E me mostrando as estrelas que salpicavam aquele céu negro
Que está noite lembrava a tela de um pintor

O som das ondas quebrando antes de tocar a branca areia
O som do vento a bater nas longas folhas dos coqueiros
A música que os grilos e rãs produziam para as fadas
Todo esse coquetel formava uma música
Que me fazia dançar

As grandes pedras ao fim do trajeto
Apresentavam-me a beleza da dama da noite
Que estava magnífica com sua pele pálida
Seu manto estrelado
E sua voz encantadora que o vento me trazia
 Como o doce som
Desejando-me uma boa noite
Leia Mais...
0

Espelho, espelho meu

terça-feira, 31 de janeiro de 2012.


Acordo e me arrasto até o banheiro
Encaro minha face refletida no espelho
Paro meus pensamentos por um instante
E fico analisando a criatura grotesca que ela é
Uma imagem refletida que apenas meus olhos vêem
Analiso cada cicatriz e deformidades exposta nela
 Abaixo os olhos, e sinto uma lagrima rolar
Os Fechos por uns instantes
E caio na realidade
Encaro a bizarra criatura mais uma vez
Desta vez não com medo e ódio
Mas com pena e compaixão
Lembro que cicatrizes saram
E que as deformidades são apenas pontos de vista
Então jogo água no rosto
Pego a pasta e a escova
E começo o meu dia


Leia Mais...
0

O tempo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012.


Sabe quando me olho no espelho
Uma hora vejo uma face e num piscar de olhos vejo como as coisas secaram
Tanto dentro quanto por fora
Sabe o tempo é algo interessante
Tantas coisas se procedem nele tantas emoções, ações e confusões
E mesmo assim achamos que foi pouco tempo
Ele voou, voou, pois foi mal aproveitado
E quando o “aproveitamos” de maneira correta ainda sim não foi o suficiente
Há o tempo, sempre correndo em seu tempo
Fazendo tempestades em nossas mentes
Há o tempo, sempre soprando o passado para o rosto do futuro
Trazendo angustias e alegria
Como algo tão paradoxal pode controlar nossas vidas
O tempo que passa para todos
Mesmo assim para cada um de uma maneira
Como algo universal pode ser tão individual
O tempo algo intocável e marca a pele a mente e a alma
O tempo sempre passando, mudando e revolucionando
Como algo assim que nunca retorna sempre termina no mesmo ponto?
O tempo que corre e mesmo assim é lento
Que para e mesmo assim voa
Como é estranho algo que em momentos é lerdo como uma lesta
E em outra cabeça é rápido que nem um falcão
Como algo assim nós governa
Há o tempo
Aquele que despedaçou o peito desse homem
E um dia irá consertá-lo
Ou se não matá-lo
 Há o tempo

Só ele sabe o que faz
Leia Mais...
0

Amarga primavera

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012.



A primavera chega
Os pássaros já começam a fazer os ninhos
Os feromonios são jogados ao ar
Á a estação do “amor” onde tudo floresce
E a vida recomeça
Na natureza é tão simples, mas magnífico e detalhado
De uma forma tão complexa que nossa mente
Finge entender
Mas ainda mais complicado no homem
Onde quando o inverno termina externamente
Começa internamente
Trazido pelo “amor”
Quando o homem começa a pensar e se preocupar com outro ser
Ou sente a solidão infinita
Que é suprida por pares de coxas e vícios
Mas ainda se sente o vácuo
É na época que desabrocham as flores
Que as rosas da esperança murcham
É na estação da paz
Que o homem se encontra no caos
É entre os agradáveis perfumes que se sente o odor do medo e tristeza
É na estação mais colorida que o homem
Enxerga tudo em preto e branco
É na estação da vida
Que o homem clama pela morte
E reza para o seu inverno retorna
Leia Mais...
0

Razão



Não enxergo mais com os mesmos olhos
Adaptei-me a luz
De tanto apalpar as paredes
Encontrei a saída
No começo apenas um fino raio
Que na medida em que avançava
Dilatava-se formando em fim um gigante portal luminoso
Que a primeira vista chega a cegar e a deixar zonzo
Mas com o tento os olhos vão aguçando e se adaptam
A primeira vista é maravilhosa te atrai como uma lanterna atrai as mariposas
Chama-te pra mergulhar nesse clarão
E você continua a caminhar para dentro da luz
A primeira sensação de o ar tocar-lhe a pele te arrepia até a nuca
A visão das cores e os novos odores no ar te embriagam
E te levam a caminhar por entre esse paraíso
Leva-te a experimentar, cheirar, tocar, olhar e escutar
Levam-te a pensar
Levam-te a evolução e a revolução interna
Levam-te a exclamá-las
E no puro desejo de compartilhar essas sensações  
És carregado por um impulso de voltar a caverna e contar as maravilhas para seus irmãos e irmãs
Sem pestanejar cumpre o ato
E voltando as trevas tentando levar um pouco de luz
Fala das experiências
Mas por ignorância dos que ouviam
É tachado de idiota e Herege
Descontente com o resultado volta para luz e se isola nela
Com um pensamento
Que para as trevas não deseja retorna 
Leia Mais...
 
recanto do sonhador © Copyright 2010 | Template By Mundo Blogger |