Acordo e me arrasto até o banheiro
Encaro minha face refletida no espelho
Paro meus pensamentos por um instante
E fico analisando a criatura grotesca que ela é
Uma imagem refletida que apenas meus olhos vêem
Analiso cada cicatriz e deformidades exposta nela
Abaixo os olhos, e sinto uma lagrima rolar
Os Fechos por uns instantes
E caio na realidade
Encaro a bizarra criatura mais uma vez
Desta vez não com medo e ódio
Mas com pena e compaixão
Lembro que cicatrizes saram
E que as deformidades são apenas pontos de vista
Então jogo água no rosto
Pego a pasta e a escova
E começo o meu dia
Comentários:
Postar um comentário